Quando me deito

Quando eu me deito de madrugada,

Desfaleço, e a alma fica acordada,

Não dorme, fica de pé me chamando...

E então penso que eu estou sonhando...

Vêm-me muitas, muitas reticências,

São fleches de tudo que já sofri,

E então eu acredito que já morri,

Que fui desfeito em múltiplas essências...

Então meço cuidadoso a distancia

De onde parti para onde cheguei,

E isso me dar alguma confiança...

Minh’alma sorrir do que inventei,

Daquilo que acredito desde criança,

Resmungando que a decepcionei...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 25/12/2006
Código do texto: T327452
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