COVARDE

Minha consciência pesa, pois errei,

Entretanto não sinto a tua assim,

Pensas e julgas pela tua lei,

Só por tua vontade criaste o fim...

Tuas mentiras eu recordo... Sei...

Lembro de ti, correndo para mim,

Tua traição jamais esquecerei,

Tua invasão, que foi deveras ruim...

Tua consciência é que parece morta...

Depois de ter errado foge... Fraca...

Minhas explicações estão à porta...

Pelo menos assumo o que te fiz,

És covarde e tua lente está opaca,

Pois sendo réu, condenas como juiz...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 17/10/2011
Reeditado em 17/10/2011
Código do texto: T3282274
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