A MORTE DA SAUDADE

As pessoas que me foram amigas

E hoje por circunstâncias mais variadas

Distanciaram-me por ranço ou fadigas,

Deixando-me ao léu, nas encruzilhadas.

Só as saudades essas frias bandidas

Continuam em mim bem enraizadas.

O meu coração ferem, com mordidas,

Fazem-me as emoções descontroladas.

Eu vou sepultá-las no mausoléu

Onde descansam variados amores

Perdidos nas imensidões do céu,

Ali na esquina azul desse infinito

De onde não se ouve nem pequeno grito,

A saudade morrerá nos horrores!

Salé, 18/10/11, às 04h 1140min Lucas