Soneto da volúpia

Nua, sem pejo às avidezes quentes;

Do que o tesão; em impudor da musa…

Em teus prazeres; que o calor abusa

Esses sabores que são tão ardentes.

Como seduzes os roupões decentes;

Sê mais fogosa; a sedução difusa…

Esses deleites, que a nudez confusa

Bulir-te os teus seios tão inocentes.

Quero cevá-la todo o gozo amável;

Molhando a teus pés sensuais à vara,

Da tua perna… À sedução notável!

D´água aos cabelos; o calor da tara,

Como a bandida, pelo véu mudável!

Pelos prazeres, que o tesão pegara.

Autor:Lucas Munhoz 20/10/2011

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 20/10/2011
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