Pela culatra

Ela era embriagante feito cachaça

Pouco a pouco me levou ao seu colo

Era tão quente que saia fumaça

Já eu, tímido era o gelo dos polos.

Mas de caçadora ela virou a caça

Plantei minha raiz em seu solo

De frágil como cristal de vidraça

Nas suas belas curvas hoje extrapolo

Meu coração era uma fortaleza

Mas seu encanto roubou a senha

E meu amor virou seu troféu

Mas diante de tamanha beleza

Agradeço a Deus sua luta ferrenha

E hoje és meu pedaço de céu

Altair Jose
Enviado por Altair Jose em 20/10/2011
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