Soneto do Amor Meu

Não te dei o meu corpo por julgar ser pecaminoso

Ofereço-te, então, a minha alma pura e delirante

Para que façamos amor supremamente num instante

E de tão extasiados gritemos num suspiro ardoroso

Que o mais importante é o amor que temos no intento

Porque esse é quimera doce, flamejante emoção

E sobrevive ao mundo num apaixonado coração

Não é fugidio nem efêmero, é eterno encantamento

E sem mais demora, vejo-te inerente em mim

Depois de purificados com o louvor do nosso amor

Sinto-me transcender...Jamais olvidar, amar-te sem fim

Minha alma agora acalentada clama para não se separar

Tem como extensão o teu corpo e a tua suntuosa aparição

Amo-te, enfim, sem hesitar nem ao menos abrandar

A D
Enviado por A D em 27/12/2006
Reeditado em 20/06/2009
Código do texto: T329170
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.