Soneto para uma rosa.

Rosa minha de todos os dias,

não me negues teu meigo olhar,

sabes tu que és a mais linda

entre as quatorze que pude contar.

Não despreze meu carinho,

nem a minha gratidão,

sabes tu que és a única

que cultivo em meu coração.

Na roseira em que desabrochas,

és de todas a mais formosa,

pois tens o vigor da paixão.

E ao rega-la no canteiro,

este nobre poeta jardineiro

deságua em lágrimas de emoção.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 27/12/2006
Reeditado em 09/06/2010
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