QUAL FERA FERIDA...
 
Horas que se arrastam, sem tempo
Vida sem rumo, nesta  turbulência.
Trôpega, soluço, nas asas do vento
Totalmente nua, perco a decência.
 
Ando sem direção, na  contramão
Procuro meus meios e entremeios
Já nem bate...Apanha, meu coração.
Cambaleio, choro, sem teus meios.
 
Qual fera ferida, luto por amor à vida
Na alma a dor, no coração a saudade
Na íris, a imagem da pessoa  querida...
 
Mergulho no tempo, e procuro por ti
Convicta, de trazer no peito a verdade
Tatuada em mim, esta paixão que vivi.
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Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 28/10/2011
Reeditado em 28/10/2011
Código do texto: T3302349