Karllianas XXVIII

Tempo inconstante vejo as cegas

No algo que não muda nada há vida

Um véu do céu no escarcéu contida

Na bruxa ignóbil a fera e então chegas.

Quando cai a máscara do pesadelo

Um novelo de provas da morte a sorte

Num átimo insano a maga do norte

Fere a luz a invadir o quarto modelo.

Caroline na Prússia a poetisa do sal

Com Karla da Baviera a universal

Que desmente a mente docemente.

Olhos de pantera na vil megera

Dos germanos uma terrível fera

Devorando o peito da poesia tal...

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 28/10/2011
Código do texto: T3303271
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