REVIVER
 
Depois que um ente parte um vazio,
Ao peito eis que bate e ali fica,
E uma dor também se multiplica,
E a mente em disparate – desvario...
 
A cada dia, então, um arrepio,
Ao coração que logo identifica,
A solidão que fere e que pinica,
Brotando aos olhos lágrimas em fio...
 
Porém ao recordar-se da pessoa,
Uma esperança – uma alegria boa –,
Aquece a alma e chega a transformar...
 
Mas logo após a dor – eis –, brota então,
O que machuca na recordação,
A certeza que não irá voltar...
 
12/06/11 – (01:47) 
Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 28/10/2011
Reeditado em 26/11/2011
Código do texto: T3303495
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