Esperança, vela insuflada entre azuis.
Que cobrem e sustentam destinos.
Abrigam sonhos loucos e desatinos,
Ante a ânsia e o desassossego sutis.
 
Um quê de certezas secas e inseguras.
Alguma coisa que diz sem condizer,
Aquelas coisas que ocultam o prazer,
O tempo tão incessante das clausuras.
 
Porque o fim está sempre no início.
Chegar, um claro e almejado objetivo.
Partir, a opção que não vê lenitivo,
E ainda assim ela dita meu princípio.
 
A alma essa tal incógnita que pensa.
Mesmo sem ser densa em presença.
 
Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 29/10/2011
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