Desesperança...

Um corpo em desesperança

Suspiro que me falta, penoso

Solidão dolorida me abraça

Não consigo fazer-me esforço

Querendo-te em mim para sempre

Dentro de mim, um sobrevivente...

Como pura paixão toda ardente

Desfrutar de que emoção somente

O amor: fruto mero e insolente

Beirando o paraíso tão imprudente

Nem de vida enfim sobrevivente

Despoja-me de teu árduo amor

Que por meros motivos em dor

Sente-se de mim deveras ausente

Paulo Poeta
Enviado por Paulo Poeta em 29/12/2006
Código do texto: T331327