Embriago-me...

Embriago-me de tua ausência gota a gota

Como um veneno que me entra pela boca

Cada gota acida por dentro me queimando

Pouco a pouco por inteiro me matando

Embriago-me de tua ausência neste instante

Absorvo-a toda e por completo

Mantenho-te aqui a luz do ausente

Já que não posso trazer-te para perto

Lhe ter ausente é uma tortura

Mas não lhe ter é ainda bem pior

Isso pode até parecer loucura

E por que não digno de dó

Mas embriago-me de todo esse sofrimento

Apenas para mantê-la viva, aqui dentro...

*Sonetos Livres - porque regras foram feitas para serem quebradas*

PoesianaMesa
Enviado por PoesianaMesa em 05/11/2011
Reeditado em 05/11/2011
Código do texto: T3319389
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