CANÇÃO SEM LÁGRIMAS

Assim como a noite pura e impura

não saem lágrimas do rosto fino

o brilho da musa para a morte é cura

é canção do vento que vem do sino

não existem mais mágoas ou tristezas

a alma sente-se já equilibrada

diz no escuro, no fim da escada

que nas almas as suas clarezas

assim como nas noites poéticas

no velho bar bebe o poeta mudo

a alma ri das reclamações patéticas

ri e ri alto em linhas frenéticas

a alma, agora livre, é louca e é tudo

não se preocupa com questões éticas

CAMPISTA CABRAL
Enviado por CAMPISTA CABRAL em 07/11/2011
Código do texto: T3322441
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