Homem e Estrela

Vaga sem lume, estrela à noite

tens um brilho fosco, paradoxal

do céu se precipita, sem aval

violentando o mar num açoite

Ela é minha irmã de sina e sorte

com meu talento e defeito, vivo

da carne fria, meu espírito crivo

para contaminar a terra de morte

Talvez haja n’horóscopo, verdade

homens, astros; na terra e no mar

simetria eterna de vida e destino

Quem sabe, lógica sem maldade

um eterno sentir sem pensar

sincronia perfeita do divino

Obs: Soneto incluso na "35ª Antologia de poemas" e "As Melhores Poesias de 2007" consecutivas da CBJE - Câmara Brasileira de Jovens Escritores

- http://www.camarabrasileira.com/pc35.htm - A ser publicado em Maio de 2007

- http://www.camarabrasileira.com/panorama2007-2008.htm - A ser publicado em Dezembro de 2007

Heli de Abreu
Enviado por Heli de Abreu em 31/12/2006
Reeditado em 09/11/2007
Código do texto: T332469