EMPIRISMO NIILISTA

Não! Nunca mais deixarei que zombem

Que domine o mundo a insensibilidade

Que mil cores dos meus olhos roubem

Caçoem desses instantes de felicidade.

Não mais! Nunca mais de mim tirarão

A esperança vista nos verdes lugares

Ou nos locais sem cor, de escuridão

Belos, feios, feios-belos, ou vulgares.

Jamais o mundo será visto novamente

Com os olhos que eu via no passado

Insensível à essência, que puramente

É parte de um Todo – nosso Pai amado.

Nunca! Jamais ocupar-me-á a mente

O empirismo niilista que havia me cegado.

Edvaldo Pereira dos Campos Netto
Enviado por Edvaldo Pereira dos Campos Netto em 25/11/2011
Reeditado em 25/11/2011
Código do texto: T3356431