NOJENTA!!

Ela não era cara, mas nojenta,

Ia pra todo lugar, não parava,

Mexia em tudo, assim ninguém agüenta

Deixava-me nervoso, me irritava.

Um dia de veneta, ela passava

Na minha frente, como é: pachorrenta,

Eu apanhei um pau que ali estava

E dei com toda a força na nojenta.

Esmaguei-a sem dó nem piedade

E dela ninguém sentirá saudade,

Pois só nos dava nojo e dava medo.

Nunca ouvi dizer que um “pobre” ou “magnata”

Concorde conviver com a barata,

Esse animal que dá nojo e dá medo.

Salé, agosto/11 Lucas