O que agora eu sou

Não sou mais o que fui um dia, eu agora sou

Essa tristeza infinda vagando triste por onde eu vou

Cantando cantos de mim saídos de onde não sei

Mas como tristeza, rezo orações que nunca rezei

São cantos tristes, orações perdidas que nunca ouvi

A mim me vêm, voando ao tempo, em volteios leves

Como se fosse do vento a voz me despertando o pranto

Em acordes longos, acordes tristes de soluços breves

Pingos de lágrimas em meu rosto brincam sem esconder

Que a tristeza brinca e se faz eterna por se querer fazer

Como se eu lhe fosse o melhor vazo que ela pudesse ter

E se calo o canto por que de longe me chega um pranto

Enchendo a alma de tantas dores que se fizeram vivas

Até ontem, até hoje, até sempre em mim, me serão cativas

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 03/12/2011
Reeditado em 03/12/2011
Código do texto: T3369309