Grito de alerta

Perdeu a inocência e sua flor mais pura,

Quando criança, brincando com boneca,

Pulava corda, amarelinha, menina mais sapeca

E seu olhar, perdeu o brilho, cor, candura.

Não lembro bem que idade ela tinha,

Quando o pai a visitava em seu quarto,

Todo dia era constante aquele ato,

Que a menina, o seu choro não continha.

Mulher agora, machucada pela vida,

Faz da vida a vida que conhece!

Mutilada flor, pétalas em cicatrizes.

Quem passar pela avenida dos perigos,

Na mulher, não reconhecerá mais a menina!

Exercendo a profissão dos infelizes.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 06/12/2011
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