METAMORFOSE DOS TEMPOS

No dissabor da solidão que luz

esta premência em meditar na vida,

tão sóbrio eu vejo a existência falida

tal como a estrela que ao longe reluz...

A evolução tornou-se decadente...

Quanto infortúnio...Que dificuldade!

não mais teremos nesta sociedade

vida saudável e lazer decente.

Destrói-se o feito com feitos nefastos

e a imagem do Criador é desfeita,

em mim caindo sentimentos vastos...

Por fim eu penso, com grande suspeita,

que o mundo segue por seus próprios rastos:

Fomos aceitos mas ninguém se aceita!