Tempestade em fúria, vento soprando
Almas, enfileiradas oscilando, em ladainha
Inaudível, talvez uma prece, ou um canto
Lamentam as desditas criadas na trajetória
Sombras fantasmagóricas nas eternas brumas
Desfilam nas valas de águas escuras e fétidas
Que sulcaram os desabitados e áridos desertos
Arrastando na bagagem grilhões pesados
Outras contam as contas dos brancos rosários
Que contrastam com suas parcas vestes negras
Em orações de misericórdia e tênues esperanças
Assim elas se postam em vigília, aguardando o sinal
Quando os Anjos de Deus tocarão suas trombetas
O Livro da Vida será aberto, é o Juízo Final.
Almas, enfileiradas oscilando, em ladainha
Inaudível, talvez uma prece, ou um canto
Lamentam as desditas criadas na trajetória
Sombras fantasmagóricas nas eternas brumas
Desfilam nas valas de águas escuras e fétidas
Que sulcaram os desabitados e áridos desertos
Arrastando na bagagem grilhões pesados
Outras contam as contas dos brancos rosários
Que contrastam com suas parcas vestes negras
Em orações de misericórdia e tênues esperanças
Assim elas se postam em vigília, aguardando o sinal
Quando os Anjos de Deus tocarão suas trombetas
O Livro da Vida será aberto, é o Juízo Final.