O PASSADO ENTRE OS SINOS

Estou eu a escutar os melancólicos sinos,

Qual se veste deles a minha fulgura alma...,

E prisioneiro neste badalar feito destinos,

Ao lembrar desta saudade que me acalma...

Nestes bronzes de relíquias passadas,

Vibrando fiéis e diante aos olhos meus,

A ver fortes lembranças imortalizadas,

Pedirem um regresso nos dias de adeus.

Ouço-os em suspiros, fico a me emocionar.

Tremo a carne aos toques, acompanhando...,

E sou eu a quem te devo este meu planar...,

...A sós em paixão..., na imensidão sonhando;

Onde vozes, são nossos arrepios a escutar,

Suaves melodias quando estávamos amando.

Setedados
Enviado por Setedados em 12/12/2011
Reeditado em 13/01/2012
Código do texto: T3385624
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