Na «minha mão» um parapente que saltou da Pedra da Gávea. Vistas desde o Mirante
do Alto da Estrada das Canoas. Rio de Janeiro, 10/12/2011





NO TEMPO QUE ME RESTA
 
Quando era manhã eu conseguia correr
Mas agora caminho mais devagar…
Tudo fica mais lento ao entardecer…
Hoje sobra-me mais tempo p´ra pensar.
 
No tempo que me resta queria poder
Refazer o que não ficou perfeito...
Queria mais tempo para poder viver
Avidamente cada bom momento.
 
O tempo que me resta é precioso...
É, dos tesouros, o mais valioso!
Quero dar o abraço que ficou por dar...
 
Que, por alguma insensatez, não ofertei,
E o afago de ternura que reneguei…
Ainda há tempo para ser feliz e amar!



(Participação na Ciranda «NO TEMPO QUE ME RESTA» da
brilhante poetisa Anna Stoppa)
 

Ana Flor do Lácio
10/12/2011
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 14/12/2011
Reeditado em 15/12/2011
Código do texto: T3388027
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