No fluído vital agonizante em desprendimento
Nascimento, apogeu e morte no contar do tempo
Na terra úmida e lúgubre um corpo é depositado
A escravidão dos vulneráveis sentidos inumado

Sem os grilhões das idéias pré-estabelecidas
Sob o governo déspota das concepções humanas
A liberdade antes inalcançável se faz lágrimas
Com testemunho do céu com nuvens densas

Uma Alma livre rumo ao infinito desconhecido
Como pássaro flamejante em oscilantes labaredas
Ascendendo à essência plena do amor represado

Divisa o distante horizonte entre chuvas de estrelas
Flutua em sua liberdade em busca do amanhecer
Longínquo de luz, no esvaecer das negras sombras

verita
Enviado por verita em 18/12/2011
Código do texto: T3394448
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