*** AOS FILHOS ***
 
Filhos são dons dos céus, eis o litígio tê-los ou não tê-los.
Quando bebês é uma ledice recheia o coração do paizão.
Eles se refletem nos pais, é seu superman em plena ação.
Você, busca dá o que nunca/jamais teve, o trata com zelo.
 
Vêm as primeiras quedas você tá ali do lado pra segurá-los.
A vida pra você é dura, pra eles você quer dá nova direção.
Na aborrecência, perturbam todo mundo, te dão até lição.
Você tira leite de pedra, dá mil conselhos, tenta agradá-los.
 
Eles acham que é o dono da verdade, você quer protegê-los.
Você conhece a vida, sabe que toda ação causa uma reação.
Você sabe que todos os seus conselhos poderão ser em vão.
 
Hoje és filho, pro meus netos, tente ao menos aconselhá-los.
Assim fiz pro meus filhos, assim fiz minha parte e obrigação.
Aprendi com a vida que o tempo é o grande senhor da razão...

 

 
     Observação:
 
     Este soneto reflete em mim o momento presente... O que estou passando no momento... Sei que não fui o melhor pai do mundo, mas fiz a minha obrigação dentro do possível e muitas vezes até fora do impossível.
 
     José Aprígio da Silva.
     “Lorde dos Acrósticos”
     Ceilândia/DF
     Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2011 – 11h02

 
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 29/12/2011
Reeditado em 30/12/2011
Código do texto: T3412150
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