Corpos suados, entrelaçados entre alvoradas
Mergulhados no mar agitado das carícias
A libido entre ondas lascivas e volúpias
Salpicados por insanes instintos de espumas
Lógica e sentimentos, do prazer são reféns
E na demência, como vorazes selvagens
Devoram-se no crepitar das emoções
Entre desejos e delírios das sensações
Um dia, sem perceber, a euforia desvanece
O fogo se faz cinza e a labareda fenece
Desperta a razão e vê que apenas foi posse
Da carne, que o tempo tornará fétida
Pois a Alma, a essência, se fez inatingível
E nas brumas, se faz de lamento a luxúria.
Mergulhados no mar agitado das carícias
A libido entre ondas lascivas e volúpias
Salpicados por insanes instintos de espumas
Lógica e sentimentos, do prazer são reféns
E na demência, como vorazes selvagens
Devoram-se no crepitar das emoções
Entre desejos e delírios das sensações
Um dia, sem perceber, a euforia desvanece
O fogo se faz cinza e a labareda fenece
Desperta a razão e vê que apenas foi posse
Da carne, que o tempo tornará fétida
Pois a Alma, a essência, se fez inatingível
E nas brumas, se faz de lamento a luxúria.