Desamor, Pravidade e Dor
Uma maldita, sem alma e sem coração,
Decidiu que era ‘deusa’ entre os animais,
Pegou seu pobre cãozinho de ‘estimação’
E o espancou até que não pôde mais.
E o pobre bichinho, sem compreensão,
Um dócil cão que a maldade sentenciou,
Não pôde latir, fugir ou sentir reação,
Ante o algoz monstruoso que o supliciou.
E tudo isso, ante um público diferente,
Uma pobre menininha, tão inocente,
Já aprendendo a ser perversa, e tanto...
Pois não vê em sua mãe o ser doente,
O ser crudelíssimo, vil e indecente,
Que pensa poder ferir o Espírito Santo...
Peço desculpas por colocar em soneto tema tão triste e doloroso, mas é que ainda não consegui esquecer a cena horrível daquele pobre cãozinho, indefeso, sendo supliciado por uma desgraçada sem alma, que pensa poder ferir os animais e ficar impune, como realmente ficou, ao pagar uma fiança de R$ 1.500,00.
E o que será da pobre menina de 2 anos de idade, se for de fato criada por uma mulher tão perversa? Penso que não é preciso responder.
Nestes momentos, não fosse eu conhecedor de tantos homens e mulheres de alma boa, chegaria mesmo a ter vergonha de pertencer à raça humana.
De novo peço desculpas pelo tema triste, mas uma monstruosidade assim tem que ser muito lembrada e cobrada, para que não seja repetida.
Minha alma ainda sente a dor por aquele pobre cãozinho...
Quem maltrata e fere um animal, está ferindo diretamente o Espírito Santo de Deus!