Desamor, Pravidade e Dor

Uma maldita, sem alma e sem coração,

Decidiu que era ‘deusa’ entre os animais,

Pegou seu pobre cãozinho de ‘estimação’

E o espancou até que não pôde mais.

E o pobre bichinho, sem compreensão,

Um dócil cão que a maldade sentenciou,

Não pôde latir, fugir ou sentir reação,

Ante o algoz monstruoso que o supliciou.

E tudo isso, ante um público diferente,

Uma pobre menininha, tão inocente,

Já aprendendo a ser perversa, e tanto...

Pois não vê em sua mãe o ser doente,

O ser crudelíssimo, vil e indecente,

Que pensa poder ferir o Espírito Santo...

Peço desculpas por colocar em soneto tema tão triste e doloroso, mas é que ainda não consegui esquecer a cena horrível daquele pobre cãozinho, indefeso, sendo supliciado por uma desgraçada sem alma, que pensa poder ferir os animais e ficar impune, como realmente ficou, ao pagar uma fiança de R$ 1.500,00.

E o que será da pobre menina de 2 anos de idade, se for de fato criada por uma mulher tão perversa? Penso que não é preciso responder.

Nestes momentos, não fosse eu conhecedor de tantos homens e mulheres de alma boa, chegaria mesmo a ter vergonha de pertencer à raça humana.

De novo peço desculpas pelo tema triste, mas uma monstruosidade assim tem que ser muito lembrada e cobrada, para que não seja repetida.

Minha alma ainda sente a dor por aquele pobre cãozinho...

Quem maltrata e fere um animal, está ferindo diretamente o Espírito Santo de Deus!

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 07/01/2012
Código do texto: T3427578
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