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Mil vezes escandi, usei a rima,
Mil vezes procurei lapidação,
Da letra – qual diamante bruto então,
Deixá-la atraente – cristalina...


Quis escrever um verso que anima,
A métrica deixar em perfeição,
No caminhar da escrevinhação,
Que gran labuta a poesia ensina...



Porém cheguei ao meu soneto mil,
– Um sonho desde que era pueril –,
Pois sinto que uma meta foi cumprida...

 
 
Que venham outros versos pela mente,
Talvez um mais moroso ou incontinente,
Que me alimente e alegre minha vida...





19/01/2012
 
Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 19/01/2012
Reeditado em 19/01/2012
Código do texto: T3450010
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