O sino tange ao longe, lamúrias entrecortadas
De espectros dilacerados em negros prantos
Miseráveis em horas lúgubres, soturnas
Perambulam feridos de espinhos, silenciosos

Os Espectros de Hades de ébano cobertos
Arrastando-se às profundezas dos submundos
Infinitos espíritos curvados sobre ferros
Que os mantém cravados em seus infernos

Ventos ásperos perpassam distantes colinas
Arvoredos inebriados dançam na noite de breu
Unem-se ao gemer da Harpia Aelo, as borrascas

Risadas maquiavélicas de bruxas encarquilhadas
Sombras deformadas por curvaturas estranhas
Enquanto Anjos estendem as mãos em consolo.

verita
Enviado por verita em 21/01/2012
Código do texto: T3452594
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