A casa e a morte.

Os ânimos de cada solitário permaneciam inauditos.

E as tumbas providenciavam os silêncios...

A flauta doce não tocava, e as luvas brancas...

Não estariam enluvando as mãos de ninguém...

No entanto voraz, era o cheiro de paz...

Que trazia àquele deserto de cruzes uma intrépida...

serenidade, que avassala a alma mais cruel...

A vida extinta daqui e dali: Alvoroçava os Homens.

Os homens andarilhos nem pensavam em voltar...

ao contrário seguiam os cheiros da morte...

que os guiavam portão à fora...

E lá fora a chuva do dia maltratava o lugar...

E no fim de tudo, as pessoas voavam...

Para seu retorno mais efêmero: A casa.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 21/01/2012
Código do texto: T3452618
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