Dançam as Labaredas

Sufoca-me o calor que emana ardente
O mistério das curvas sinuosas na dança
Que atraem como imã o olhar consciente
E na sintonia do fogo o desejo se lança

Sussurros, suspiros, respiração afoita
É o Portal do mistério que se desvenda
Na clareira aberta da mágica floresta
A divindade do fogo abrasa e se desnuda

Dançam as labaredas como serpentes
Que salivam a pele e a Alma conscientes
Enroscadas na energia que as aceita

Dançam as labaredas e tomam posse
O néctar sorvido no cálice de fogo
Pelo fogo-fátuo que em mim ascende.

verita
Enviado por verita em 21/01/2012
Reeditado em 16/02/2012
Código do texto: T3452720
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