Sou...
De onde? De outro planeta um pobre espécime?
De lamentar não sou; apenas vivo
Meus dias qu’essa lida me redime,
Vivendo pelo avesso o que é aflitivo.
Meu viver tem olor bem expansivo
E grito sem ter medo que me intime
À afasia, ao silêncio excessivo;
Falo com as mãos-língua e nada me oprime.
Sou eu este ser raro, navegando
Pelo mundo fazendo verso, rima,
Sem choro, apenas rio de mim mesmo...
Críticas todas foram bênçãos quando,
Quase de mim levou minha autoestima.
Este espécime tem autocomando.
De onde? De outro planeta um pobre espécime?
De lamentar não sou; apenas vivo
Meus dias qu’essa lida me redime,
Vivendo pelo avesso o que é aflitivo.
Meu viver tem olor bem expansivo
E grito sem ter medo que me intime
À afasia, ao silêncio excessivo;
Falo com as mãos-língua e nada me oprime.
Sou eu este ser raro, navegando
Pelo mundo fazendo verso, rima,
Sem choro, apenas rio de mim mesmo...
Críticas todas foram bênçãos quando,
Quase de mim levou minha autoestima.
Este espécime tem autocomando.