Ouço os ventos fustigando indomáveis
Castigando os impenetráveis oceanos
Passarelas de embarcações vulneráveis
Que naufragam nos mares dos mortos
Flutuando longe, sombras e espumas
A espera que o mar devolva os corpos
Das cavernas profundas, das criptas
Que divindades guardam nos oceanos
Vestes translúcidas cobrem os espectros
Que em lamento reclamam os invólucros
Pois no sopro vital de vida lhe pertenceram
Nos abismos insondáveis do mar, mistério
Inúmeras vidas naufragam sem critério
A dualidade, água é vida, água é sepulcro.
Castigando os impenetráveis oceanos
Passarelas de embarcações vulneráveis
Que naufragam nos mares dos mortos
Flutuando longe, sombras e espumas
A espera que o mar devolva os corpos
Das cavernas profundas, das criptas
Que divindades guardam nos oceanos
Vestes translúcidas cobrem os espectros
Que em lamento reclamam os invólucros
Pois no sopro vital de vida lhe pertenceram
Nos abismos insondáveis do mar, mistério
Inúmeras vidas naufragam sem critério
A dualidade, água é vida, água é sepulcro.