Metamorfoses II

Na punhalada que cresce a melancolia

Triste coração atacado na louca se fia

Vampiro em metamorfose empírica

No enxame atado esta a satírica.

Vermes carcomem o triste defeito

Dor da agonia que pulsa no peito

Na facada algoz o brado irado

Escravidão veloz de um ceifado.

Eivado de vida atroz aqui estou

Melancolia invadia meu dia tardia

Ósculo sombrio da diva que admoestou.

Luz argêntea sobe a cripta vazia

Estátuas de pedra em risos incisos

Solidão imortal da alma, imprecisos...

Obs. Dedicado a Baudelaire, Rimbaud e Karlla Caroline por terem influenciado este meu triste soneto, viva melancolia ancestral...

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 28/01/2012
Código do texto: T3466568
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