Ecos da Alma
Repercutem em sintonia entre o céu e a terra, distantes
Em uníssono com a brisa soprada dos quatro ventos
Entrelaçados com os acordes das harpas dos Anjos
Mistério impenetrável, mas intenso, em infinitos instantes
Viajam entre o Macrocosmo, silenciam no tapete de estrelas
Onde portais se abrem a noite, para liberar os sonhos
Para que meros mortais realizem em segredo seus desejos
Entre suspiros, ais, dolorosos lamentos em suas quimeras
Ecos da Alma, no âmago de sua essência, o sentimento,
Explode quando se rompem os fios da sensibilidade
Quando lágrimas se enraízam como cristais de gelo
Ecos da Alma, seu itinerário perpassa os paradigmas
Retornam em vida e liberdade ao Microcosmo
Em verbo, nas poesias, grafadas em pergaminho.