Música
Meu amor, por sobre tua imagem divago
A ler o que teu sublime coração já amou...
Será que tu doaste imperfeição ao passado
Ou será o passado que perfeição te ofertou?
No banco esbranquiçado e envelhecido,
Tu que cândida és, sustenta escuro violão;
O som, virgem, já não virgem de amor,
Segue o movimento das pequeninas mãos;
Contemplo tua face, hoje melodiosa em sorrisos,
Que chorou nomes longe de meu ombro... Então
Sonata pra meu ser, sejas em mim, oh alva donzela!
Atice o amor e suprima minha dúvida procela,
Ou adverso, meu oriente te verterá em versos curtos!
E mesmo após, meu peito em tempos longos cismará!