Marinheiro da Vida
 

Maresia da percepção, velas soltas aos ventos
Um deslizar suave entre mansidão das vagas
Às vezes, em longas travessias tempestuosas
Enquanto são exercitados os cinco sentidos

Mergulho nas sensações em busca de aventuras
Corpos desnudos, tatuados, o fogo da paixão
De porto em porto, apenas vida de quimeras
Sem raízes, alimento carnal e do coração

Barco a deriva, ao sabor das intempéries
Marinheiro inebriado, néctar da ilusão
Naufraga nas rotas da desdita, dor e solidão

Vagas explodem, as espumas salpicam a face
Devaneios, entre nuvens, um porto, Piedade
Um sentimento perpassa a Alma – A Saudade.

verita
Enviado por verita em 02/02/2012
Reeditado em 02/02/2012
Código do texto: T3476714
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