A BANDEIRA DA VITÓRIA


Na penumbra dos sentimentos desgastados
Transpassado punhal no coração sentido
Retoca a maquiagem dos tempos passados
No rosto da ilusão falsamente colorido.

Levanta – se, recolhe pedaços seus jogados.
Retoma todos os desejos, há tempos idos.
Num outro lado deveras mente abandonados
A revelar seus anseios, que jaziam obstruídos.

Seu caminhar, embora o faça cambaleante.
Retorna sôfrega, desprezando seus temores.
A pulsar, um coração mesmo arquejante,
Que insiste em bater, sofrendo suas dores.

Não quer tempo para reviver a fase inglória
É preciso erguer, a Bandeira da vitória!

Belém, 18/04/2010 – 20h29min
ANGEL

 
Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 04/02/2012
Código do texto: T3480317
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