Pai... Mesmo quando a vida e suas voltas me levam para longe de ti,
o amor sempre nos fará sentir próximos.
Parabéns, pelo teu aniversário, parabéns pelos teus 73 anos! 
Para ti, meu canto, com muito amor e carinho:



CANTANDO PARA TI, AMADO!

És para mim, símbolo de ternura,
Cravo rubro perfumado, bela flor!
Igual a ti não há outra criatura,
Um dia me deste a vida com amor!

Teu olhar é de todos, o mais suave,
Durante anos segui-o, passo a passo,
Me ensinaste a ser livre como a ave,
A oferecer a cada irmão, o meu abraço.

Quisera saber cantar-te em mil versos,
Recortados c’mo voo d´andorinhas,
Aliviar saudade e seus apertos,

Limpar as tuas lágrimas, tão minhas!
Pai, escuta minha voz na tua mente,
Eu canto p’ra ti o mar e o sol poente!



RJ, 05/02/2012
Ana Flor do Lácio









TUA VOZ AINDA SIGO

Devo a ti os meus passos
Conduzidos pela força de teus braços
Que fizeram de mim homem de bem
Como tu és também
Meus olhos se encharcam
Na lembrança, teus ensinamentos
Que me deram direção e total discernimento
A ti dedico o mais iluminado sorriso
Na certeza de te amar, tua voz ainda sigo
Tua autoridade que esteve presente
Em muitas de minhas escolhas
Fizeram de mim um exemplo de filho e pessoa
Agradeço a Deus por tua vida meu pai
Teu amor é eterno e de mim jamais sai


(Fabuloso)







TE UNISTES A UMA PEROLA DE PESSOA.

Te unistes a uma perola de pessoa,
Num processo procriou tua família,
Muitas vidas neste entorno se entoa,
Entre elas estou aqui, de ti saída.

Como é doce partilhar desta colméia,
Tendo em você uma abelha dedicada,
Os teus filhos mais perecem a platéia,
Deste palco por um príncipe estrelado.

Nesta data em que fazes aniversário,
Rogo a Deus pela tua alma in gloria,
Que teu viver seja sempre esmerado.

Obrigado por ter me dado o saber,
Te devolvo em moeda semelhante,
És para mim um valioso diamante.


(Miguel Jacó)








MEU QUERIDO

Há muito não nos vemos meu querido
Mas o meu coração está tranquilo
Eu sei que você está bem protegido
E daí protegendo seu pupilo.

Saudade é natural; anda sumido!
Se bem que vez em quando ainda destilo
Em lágrimas a dor, tão comovido
Com as recordações que ainda asilo.

Em todos esses anos tão ausente
Dessa minha cabeça nunca sai 
Asua imagem, meu maior presente.

Lembro os primeiros passos; cai não cai
Segurando-me à mão, e eu tão contente
Daquele mútuo amor, querido pai.


(Luiz Moraes)






Ouvindo um fado: «Canção do Mar» - Dulce Pontes
 
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 05/02/2012
Reeditado em 14/10/2012
Código do texto: T3481365
Classificação de conteúdo: seguro
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