ONDE HAVIA DESEJOS
Quando lentamente a madrugada desperta
O desejo em esmaecidas cores, adormecido.
Recomeço a delinear na pálida parede incerta
Reflito, e fito, o teu retrato bem definido.
No quarto a cama, de tua presença... Deserta!
O relógio no criado mudo... compasso perdido.
Cética, reviro-me nos meus lençóis... dispersa
Balanço minhas idéias, pensamentos sofridos.
Deixo a água inundar meu corpo e lavar a alma
Retiro gasta lembranças que me fazem sofrer
Enxugo minhas lágrimas incontidas, incalmas...
Há muito o rio da paixão na desilusão secaste
Onde havia desejos... Só há um não querer
Não há chama naquela aquém teu amor negaste.
Belém, 16/12/2009 – 16h07
ANGEL
Quando lentamente a madrugada desperta
O desejo em esmaecidas cores, adormecido.
Recomeço a delinear na pálida parede incerta
Reflito, e fito, o teu retrato bem definido.
No quarto a cama, de tua presença... Deserta!
O relógio no criado mudo... compasso perdido.
Cética, reviro-me nos meus lençóis... dispersa
Balanço minhas idéias, pensamentos sofridos.
Deixo a água inundar meu corpo e lavar a alma
Retiro gasta lembranças que me fazem sofrer
Enxugo minhas lágrimas incontidas, incalmas...
Há muito o rio da paixão na desilusão secaste
Onde havia desejos... Só há um não querer
Não há chama naquela aquém teu amor negaste.
Belém, 16/12/2009 – 16h07
ANGEL