A vida que não tive

Vem-me à mente, acordado

O sopro da vida que hauri

Quando me recordo sempre aqui

E me lembro que estou do outro lado

A carne é da alma. um calabouço

E do pássaro, uma gaiola

Mas a alma chora, sempre implora

Pela liberdade, pelo esforço

Oh, minha carne, eu te rogo

Deixa-me sair ao mundo afora

Peço pela vida que eu choro

Quero ter a vida que não tive

E ser livre como a ave canora

Cantando a canção de quem só vive.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 09/02/2012
Código do texto: T3489062
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.