Passado, Presente e Futuro

Tive anos de alegria dourada

Fui bebê, criança e adolescente

Uma vida normal de toda gente

E o amor de uma pessoa amada

Tudo na vida a gente tenta

Errar não é tão desumano

Nunca vivi como um cigano

Mas cheguei à casa dos quarenta

Agora vejo-me dobrando a curva

De um horizonte pleno e desatento

Vem a noite, vai a chuva

O Sol se inclina no crepúsculo

Mas o que vale é só o momento

De voltar a seu um homúnculo.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 10/02/2012
Código do texto: T3490732
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