Pobres Prostitutas

Pobres, pobres prostitutas

Sofrem como sofrem toda a gente

O desprezo de seus "filhos", seus clientes

São professoras da vida adulta

Algumas vivem como escravas

Do corpo que vende seus prazeres

E além de todos os afazeres

Têm de aguentar uma vida brava

Vistas pelos hipócritas moralistas

A causa de toda a tentação

Ainda com seus nomes em suas listas

Embora sejam "esposas da sociedade"

Sofrem a dor da ingratidão

De todos os imoralistas de verdade.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 11/02/2012
Reeditado em 11/02/2012
Código do texto: T3492434
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