A DESPEDIDA

Na velocidade senti emaranhar – me
Nas cores do arrebol em plenitude
Do olhar embevecido, a espalhar-se
Na sonoridade do vento que ruge.

Neste infinito crepúsculo a inebriar-te
Sondo-me no desejo buscando uma atitude
Que vem e emana atrevida a rodear-me
Em olhares ocultos despejo minha solitude.

O sol, despiu seu manto de majestade
O rio, lentamente seguia na tarde
Nas águas coloridas de fogo que ficou.

E a noite desceu e inundou nossa dor sentida
Na hora em que presenciou mais uma despedida
Em que o desejo no adeus, não silenciou.

Belém, 21/10/09 – 21h03
ANGEL

 
Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 12/02/2012
Código do texto: T3495600
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