SONETO DO APELO (Soneto)

Misericórdia, rogo-te, oh paixão

Ouças-me esclarecendo o equívoco

Escutas-me retendo o unívoco

Em súplicas, pede meu coração

Lembres-te de nossa lua cheia

Que num belo céu estrelado

Em recente saudoso passado

Nosso amor inocente, ainda clareia

O olhar, a carta, o beijo

Concretizaram assim

Nosso ardente desejo...

Continuarás muda, ausente

Ou far-se-á minha

Esplêndida, real e presente?

Emadilson de Jesus
Enviado por Emadilson de Jesus em 13/02/2012
Reeditado em 13/02/2012
Código do texto: T3496866