SONETO DO APELO (Soneto)
Misericórdia, rogo-te, oh paixão
Ouças-me esclarecendo o equívoco
Escutas-me retendo o unívoco
Em súplicas, pede meu coração
Lembres-te de nossa lua cheia
Que num belo céu estrelado
Em recente saudoso passado
Nosso amor inocente, ainda clareia
O olhar, a carta, o beijo
Concretizaram assim
Nosso ardente desejo...
Continuarás muda, ausente
Ou far-se-á minha
Esplêndida, real e presente?