O MANTO DA NOITE

A Noite devagarinho seu manto lançou
Achegou-se solitária de sombras vestida
Na rua vazia de passos, contagiou
O firmamento, com nuvens esmaecidas.

A lua sua beleza de antes resguardou
Deixou-se ficar na sua fase de escondida
Das estrelas o céu se despojou
E ela no seu feitiço se fez adormecida.

De luzes de néon a cidade se vestiu
Seu andar vaporoso de dama antiga
A caminhar o tempo, de horas viril.

Em vigília ela se demora... Tem calma.
Vela o sono e sonhos como amiga
Silêncio! É Noite... Silêncio nas almas...

Belém, 19/04/2010 – 00h28min.
               ANGEL


Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 17/02/2012
Código do texto: T3503891
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