Vejo Cores

Do aroma, tenho sede

Da aurora, vida afora

Vejo cores, vejo agora

Vejo tudo, vejo verde

A cor dos olhos meus

Não desbota, nem cede

Da Natureza procede

O tom indo-europeu

Vejo a cor da carne

Do sangue e seiva bruta

Vejo o sol da tarde

Vejo o tom dourado

Que brilha na cicuta

E no sangue envenenado.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 20/02/2012
Código do texto: T3509384
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.