Tédio

Ai que longo tédio

Da vida tenebrosa

A vida não é só rosa

O espinho é seu mistério

Durante o tédio infindo

A vida entra em ocaso

Como um pão ázimo

Neste dia tão lindo

A vida perdeu figura

A face perdeu o fulgor

Sou a sombra d'uma criatura

O poema não mais desperta

O Sol para onde eu for

Vivo uma vida incerta.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 27/02/2012
Código do texto: T3522743
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