VERDADE DITA

Na curva dos anseios derramados
Trazem à baila frases no vento soltas
Não há doce no fel na taça despejado
Nas palavras que saíram da tua boca.

Sorvi o mel amargo, amargurada.
No coração trazendo tristeza louca
A embotar a ternura germinada
Quedou-se por terra à face treslouca.

Saí a caminhar, o peito arquejante.
Tranquei-me no quarto de dor vestida
A desilusão no coração meu, cingiu.

A soabrir fechadas veredas de antes
Daquele que fingiu amor, saí ferida.
Pois na sua verdade dita, só mentiu.

Belém, 08/10/10 – 21h00
         ANGEL


Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 29/02/2012
Código do texto: T3527914
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