Vagando pelo quarto
Vago pelo meu quarto
Como uma alma penada
Que vaga e faz nada
Além do meu parto
Passam-se as horas
Pesadas e lerdas
Quero a Hidra de Lerna
Pra me mandar embora
Deste mundo sem fundo
Vejo só o abismo
Deste olhar vagabundo
O tempo passa e corre
Pelo subjetivismo
Que, desta alma, escorre.