Vagando pelo quarto

Vago pelo meu quarto

Como uma alma penada

Que vaga e faz nada

Além do meu parto

Passam-se as horas

Pesadas e lerdas

Quero a Hidra de Lerna

Pra me mandar embora

Deste mundo sem fundo

Vejo só o abismo

Deste olhar vagabundo

O tempo passa e corre

Pelo subjetivismo

Que, desta alma, escorre.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 02/03/2012
Código do texto: T3531196
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